O que sabemos sobre medicina integrativa
A medicina integrativa tem vindo, ao longo dos últimos anos, a conquistar a atenção de quem procura algo mais do que a medicina conhecida na sua forma mais tradicional.
A medicina integrativa assenta numa abordagem que combina de uma forma equilibrada a medicina convencional com as terapêuticas não convencionais. No entanto, esta abordagem não se limita a uma combinação de terapêuticas. O grande segredo da medicina integrativa reside no facto de esta olhar para o paciente no seu todo, isto é, respeitando a sua individualidade e as suas características, as quais influenciam diretamente o seu estado geral de saúde.
A medicina integrativa e o ser humano
O principal objetivo da medicina integrativa é ajudar cada pessoa a encontrar o mais possível o equilíbrio perfeito na sua saúde, vitalidade e energia. E, para que tudo isto seja possível, recorre em paralelo a terapias e abordagens convencionais, terapias não convencionais e também a medicina preventiva. Estas três componentes constituem, no seu conjunto, a abordagem clínica que ajudará o indivíduo a encontrar o seu estado de saúde ideal. No entanto, e para que os resultados possam ser melhorados, é preciso também que o paciente intervenha e colabore diretamente em todo este processo, nomeadamente através da alimentação, do descanso, do seu desenvolvimento pessoal e social e também do exercício físico. Mas, também aqui, deverá sempre ser acompanhado por um profissional de saúde especializado que o oriente, incentive e aconselhe sempre as melhores práticas.
Diferença entre medicina alternativa e medicina integrativa
É fundamental distinguir claramente estas duas abordagens pois são muitas vezes confundidas, embora representem conceitos completamente diferentes.
A medicina alternativa pode, se for usada de forma isolada, comprometer seriamente a saúde dos pacientes. Esta prática não deve ser usada como forma de substituir as práticas ditas convencionais, ou seja, as práticas que se apoiam e estão comprovadas pela ciência e pela medicina. Daí a importância da medicina integrativa que, como o próprio nome indica, integra as diferentes práticas de uma forma ponderada e funcional. O seu principal foco é o bem-estar do ser humano e, para isso, são considerados todos os fatores e indicadores possíveis.
No entanto, nos dias de hoje, há quem recorra exclusivamente à medicina alternativa como forma de ultrapassar sintomas ou patologias sem o recurso, por exemplo, a medicação convencional, optando apenas por terapias naturais e homeopáticas. Esta é uma opção que exige, claramente, alguma atenção por parte não só do paciente, mas, essencialmente, por parte do profissional de saúde, de forma a garantir que não um existe um agravamento de sintomas que possam exigir uma intervenção mais drástica. E, neste sentido, a medicina integrativa é uma grande mais valia pois garante que, quando as terapias alternativas não são suficientes, existirá o recurso a outras terapêuticas que permitam uma melhoria mais rápida do estado de saúde.
Quais as vantagens da medicina integrativa
A medicina integrativa é uma espécie de medicina personalizada, isto é, cada terapêutica, cada medicação ou suplementação, cada orientação, são desenvolvidas de acordo com as características e necessidades específicas de cada um de nós. Mas, para isso, é crucial conhecer cada paciente de uma forma muito completa para que todo o aconselhamento a nível de estilo de vida, tratamentos ou terapias vá ao encontro do bem-estar pleno de cada pessoa.
Este tipo de prática aconselha-se a todas as pessoas que pretendam manter um estado de saúde sempre equilibrado e saudável, tanto a nível físico como emocional, tenham ou não algum tipo de patologia já identificado. A medicina integrativa, na sua vertente de medicina preventiva, permite que o paciente vá ajustando aos poucos o seu estilo de vida, a sua alimentação, recorrendo ou não a suplementação adequada, o seu ritmo de descanso ou atividade física e até mesmo o seu estado emocional, de forma a preparar o seu sistema imunitário e o seu organismo para lidar com possíveis fragilidades ou patologias que vão surgindo.
Regra geral, a medicina convencional foca-se essencialmente na doença e nos seus sintomas, enquanto que a medicina integrativa procura, antes de mais, a causa para determinado, sintoma, fragilidade ou doença, ou seja, tenta atuar diretamente, e da forma mais eficaz possível na origem dos problemas. Para que isso seja possível, é absolutamente indispensável a abordagem integral do indivíduo.
A medicina integrativa é segura?
O objetivo da prática da medicina integrativa é restabelecer o equilíbrio do organismo para que este possa funcionar em pleno e o bem-estar seja uma constante no nosso dia a dia.
No entanto, é obrigatório que todas estas abordagens integrais que já falamos sejam feitas por um profissional devidamente qualificado para o efeito. Importante também é que quem recorre a este tipo de prática médica perceba exatamente do que se trata, esteja atento e saiba ouvir o seu próprio corpo.
A medicina integrativa é absolutamente segura, recomendada e totalmente eficiente quando bem desenvolvida.
E, sem dúvida, a nossa saúde vai agradecer!
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