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Self-Love – Amor-próprio e a razão de ser tão importante

Cada vez mais ouvimos falar de Self-Love ou Amor-próprio, e o quanto este é importante para a nossa evolução e crescimento como pessoa.

Mas será que todos sabemos qual o seu verdadeiro sentido, ou qual será a sua importância no nosso dia a dia? E porque será este tão importante?

Julgo que ainda haja muita discordância nesse sentido, pois para muitos isto é apenas um conceito hippie onde esta relacionado com o dar e receber amor, para outros é visto como uma busca fútil e narcisista, mas afinal o que é isso do amor próprio?

O amor-próprio é a admiração e respeito que tem por si próprio, que vai crescendo através de ações que apoiam o nosso crescimento físico, psicológico e espiritual. Significa ainda te uma elevada consideração pelo seu próprio bem-estar e felicidade. O amor-próprio significa ainda cuidar das nossas necessidades e nunca sacrificar o nosso bem-estar em prol dos outros ou para agradar os outros, e nunca se contentar com menos que aquilo que merece.

A forma como cada um de nós entende o que é o amor-próprio, vai variar de pessoa, para pessoa, uma vez que todos temos formas e maneiras diferentes de nos cuidar, o importante é sabermos aquilo que nos leva a elevar o nosso amor próprio, e compreender a importância que este tem na nossa saúde mental. 

Todos nós temos maneiras diferentes de trabalhar o nosso amor-próprio, por vezes não é uma tarefa fácil, tudo dependerá da forma como estamos e como nos sentimos, mas não é impossível, o importante é nunca desistir.

Muitos aumentam o seu amor-próprio falando de si mesmo, dando prioridade a si, não aos outros, confiando e sendo fiel a si, ser simpático e menos critico de si, estabelecendo limites saudades, entre muitos outos. Por outro lado, há pessoas que o fazendo recorrendo ao autocuidado, quer isto dizer, cuidando mais da sua imagem, ouvindo o que o seu corpo precisa naquele exato momento, aceitar-se como está naquele preciso momento por tudo aquilo que é, e claro saber aceitar as duas emoções, pelo que elas são colocando sempre o seu bem-estar físico, emocional e espiritual em primeiro lugar.

Infelizmente muitas são as pessoas que não dão valor, ou o devido valor ao amor-próprio e ao que ele nos traz. Quando estamos bem com nós mesmos, tudo nos corre melhor, a vida corre-nos melhor, começamos por conseguir gerir melhor as nossas agendas e temos tempo sempre para tudo e todos, temos mais energia, mais vontade de fazer e viver, e sentimo-nos bem fisicamente e emocionalmente, tendo ainda força e animo para partilhar com aqueles que gostamos desta nova fase da nossa vida.

Pois disse fase, sim existem momentos em que conseguimos e temos o nosso amor-próprio a guiar-nos e está tudo bem, e temo alturas que andamos mais cansados e desanimados, e esquecemo-nos do nosso amor-próprio, e por vezes é preciso passarmos por determinas situações para nos aperceber-nos que não nos estamos a “ver” como deveríamos.

Isto por vezes é uma escolha, outras estamos tão consumidos por aquilo que nos rodeia, que nos esquecemos de nós, esquecemos de nos colocarmos em primeiro lugar em tudo.

É fácil fazer esta gestão, claro que não, se assim fosse este tema nem existiria, mas o mais importante é reconhecer e ter completa noção de que ele existe, está cá e que só depende de nós, mais ninguém, pois já dizia o nosso ditado “Se eu não gostar de mim, quem gostará?”

Nos dias de hoje este é um tema, muito falado e reconhecido inclusive na psicologia como sendo fundamental para a saúde mental e bem-estar, conseguindo mantendo assim a depressão e a ansiedade longe. Para isto existem várias formas e maneiras de manter e/ou alimentar o amor-próprio, como por exemplo:

 – Evitar a autoflagelação, ou seja, prestar atenção a forma como se dirige a si mesmo quando falar ou comete um erro, ter atenção se o fazemos de forma mais gentil ou mais agressiva, o ser autocritico. Estar atento a todas estes sinais é um passo muito importante para cultivar o amor-próprio,

– Criar os seus rituais, rituais esse de autocuidado, por exemplo dando amor ao seu corpo através do exercício e dando amor à sua mente através da meditação.

–  Estabelecendo limites saudáveis. Sair do piloto automático do sim e aprender a dizer não para proteger o seu tempo e energia é uma forma poderosa de praticar o amor-próprio.

– Tendo compaixão por si próprio. Consiste em reparar que está a sofrer e oferecer a si próprio compreensão e bondade.

– Criar espaço para a autorreflexão. Ou seja, quando as coisas não correm como desejamos, em vez de nos sentirmos mal com isso e o entendemos como um fracasso, é usar esse mesmo fracasso e vê-lo como uma oportunidade de aprender e crescer com esse erro.

Podemos ver com tudo isto, que não é preciso mudar da noite para o dia, para que o nosso amor-próprio cresça, mas sim ir fazendo pequenas e simples mudanças, para o “alimentar” e fortalecer.  

O amor-próprio permite que tenhamos uma maior saúde mental, maior autoestima, mais motivação, mais energia e outros tantos benefícios. Agora para que tal aconteça só depende única e exclusivamente de uma pessoa… TU…

De que estás a espera para te tornares a melhor versão de ti!

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